Pela estrada fora

Há dias...

Sabendo que este é um espaço guardado apenas para pequenos momentos especiais, à primeira vista parece que não lhe tenho dado muita atenção. É uma possível explicação.
A outra diz-me que os momentos especiais e marcantes são raros. Como tal, convém não abusar da sua existência.

Hoje, navegando pela net, deparei-me com uma curta-metragem que me fez pensar numa expressão que tem andado sempre comigo, desde o tempo dos Campos de Férias. Está relacionada com a nossa forma de estar na vida, o respeito que temos e a valorização que damos à forma como os outros estão. É "o ritmo do nosso tambor".
Dei-me conta que, nos últimos tempos, tenho estado a tocar mais depressa que o meu ritmo natural. Com isso ressente-se a minha vida pessoal e a minha vida profissional (sempre dependentes da minha capacidade criativa). E foi no meio de um destes momentos de opacidade criativa que qualquer chispa neuronal encontrou um ponto de afinidade com este vídeo. Uma/cem viagens de significados a que é impossível ficarmos indiferentes.

É uma curta-metragem britânica deliciosa realizada por Lenka Clayton e James Price, produzida por Sandra Leeming, com o apoio da FULCRUM TV, para o Portable Film Festival.

Não posso deixar de ficar impressionado pela forma como em poucos segundos se consegue, em alguns casos captar os vincos de personalidade e, porque não, os estereótipos característicos de cada fase da nossa vida.

E tu? Tens ouvido o bater do teu tambor, ou tens andado ao ritmo dos outros?

Projectos...

As imagens que se seguem pretendem ficar alojadas para utilização no BLOGGER.